quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Onde Está o Futuro da Nação?


A onde Está o Futuro da Nação?


                                      Adriano tem 10 anos de  idade é  estudante da 3ª serie do  ensino básico na escola pública municipal em uma comunidade em Jaboatão-PE e mora com seus pais em um assentamento agrário. Esta criança  convive algo que é naturalizado na zona rural, onde o trabalho qualifica a dignidade  e a "moral" do homem e da mulher. Mas antes de avaliar a contextualização das argumentações rurais é preciso entender como este processo ocorre dentro da sobrevivência familiar.
                                      Adriano todos os dias às 5h da manhã está em seu campo de  trabalho que se estabelece no corte de Capim em áreas de vargem (lugares úmidos), o capim serve de ração para os animais. A sua tarefa é cortar e arrumar o feixe sobre o jumento e percorrer 40 minutos de distância onde se localiza os gados que consomem a matéria prima. Ele corta 12 feixes por dia, cada viagem ele leva dois feixes um de cada lado do jumento (o Adriano não informou se tem ajuda de alguém na sua tarefa).
                                      A venda da força de trabalho de uma criança, esta ligada, na zona rural a uma complementação da renda familiar onde normalmente se tem na sua conjuntura vária dependentes, ou seja, famílias com 10 ou mais filhos. A criança suje nesta contradição social como um Ser importante onde seu trabalho permite a garantia de sobrevivência dos irmãos mais novos. È importante ressaltar que os Pais na zona rural possuem baixos salários e mesmo assim assumem o papel de maior provedor econômico da célula e esta fragmentação social é fator determinante argumentativo para defesa do trabalho infantil.
                                    Assim é sobre posto á criança um pensamento adulto, onde sua atitude é honrosa a sociedade lhe configurando como um menino de caráter. Esta conduta do coletivo eleva um processo de maturação na criança muito precoce que extermina as fases naturais da vida. O casamento na adolescência é idealizado muita das vezes com uma alternativa de aliviar o sofrimento, da opressão, do castigo paternalista onde os jovens estar centrado, Mesmo assim a vida dessas crianças está pressa as mesmas realidades de Pais, pós o processo de antecipação de seus amadurecimento os mantém como reprodutores de suas  próprias contradições.
                                    Para criar uma alternativa para essas crianças, é preciso romper a lógica institucional da Educação tradicional. Na zona rural as crianças não têm onde ocupar o tempo a não ser no trabalho. Os únicos lugares onde pode ser estabelecido este aconchego são a Escola e as Igrejas evangélicas, mas a Escola é chata é uma divisão de quatros parede onde começa a aula depois de uma jornada de trabalho. Na verdade é um paliativo assistencialista onde o Estado garante sua atuação.  È correto afirma a importância que o coletivo  na zona rural dar ao trabalho  ligando-o a uma  responsabilidade social. Mesmo assim é direito constitucional que acriança viva seu momento e perceba o que a vida tem a lhe dar. O  autoritarismo dos Pais não pode apagar este direito. Essa demanda pode ser  e dialogada pelo processo de uma Educação social e inteligente entre o trabalho e suas formas e como os Pais devem agir diante de suas responsabilidades criando na verdade uma contra hegemonia uma nova cultura onde a convivência  humana não seja a exploração do trabalho infantil.

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