sábado, 28 de julho de 2012


Salve o Rio Jaboatão


           O Rio Jaboatão em seu Apogeu de desgaste ambiental é de fato a expressão da omissão e do descuido generalizado das políticas públicas com os recursos naturais que sobrevivem de forma resiliente e calamitosa  ao longo da formação territorial e espacial da cidade. A incapacidade de elaboração de um projeto Eficaz em parceria com o Estado e os municípios de Vitória de Santo Antão, Moreno, e Jaboatão objetivando o   equilíbrio ambiental. 
             A relação entre o rio e a cidade é marcada e imortalizada  pela liberdade de sua corrente fluvial que percorre livremente registrando e as canções de seus imortais  e Ilustres filhos desta terra. 

           Conhecer Jaboatão é, sobretudo, conhecer as águas que cortam suas terras, construir seu olhar e exaltar sua origem. Rio Jaboatão, no qual os povos indígenas se banhavam, marcavam suas infâncias, criando subsistências na transformação natural e socioambiental, consolidando um processo de sociabilidade sustentável.

           “Os rios que deságuam no litoral pernambucano recebem, ao longo dos seus cursos, todos os tipos de descargas poluentes, como resíduos agrícolas, esgotos domésticos e detritos industriais, apresentando, assim, graves distúrbios ecológicos. Uma câmera na mão e incontáveis ideias na cabeça, jovens de diferentes comunidades desta cidade construíram juntos um documentário Águas do Jaboatão, o documentário já possibilitou a ida dos jovens á conferencia internacional  Rio+20 na Caravana da REJU-PE, no Rio de Janeiro o que fomentou e fortaleceu as bases de luta pela justiça Social e ambiental pregada pelos jovens das comunidades periféricas e urbanas da cidade. A proposta desse documentário é redescobrir o Rio Jaboatão e lutar pela sua revitalização, através da conscientização do poder público competente, desde sua nascente até sua foz em Barra de Jangada.  A homenagem do documentário “Águas do Jaboatão” vai ao saudoso Prof. Orlando Breno, um dos pioneiros nessa aventura cultural e histórica que desvendou a descoberta da nascente do Rio Jaboatão em Vitória de Santo Antão–PE. O Amor à Cidade é o fundamento que leva  jovens a ter sede de conhecimento e compartilhamento do sonho de um espaço urbano possível e  igualitário a todas as pessoas. Com o coração cheio de indignação diante do descaso com todo o ecossistema envolvido na bacia fluvial do Rio Jaboatão, construiu-se o documentário que sistematiza como essa relação de desgaste é feita tanto pela população, com ocupações desorganizadas resultado de uma desconjuntura estrutural, e as fábricas atualmente, principal fonte poluidora  do nosso Rio Jaboatão.  A grande proposta agora é, poder levar a cada residente da cidade de Jaboatão o conhecimento e a perspectiva critica do Rio queremos para nós, da sustentabilidade Desejamos. E que as pessoas conscientes que partilham do sonho de um dia ver o rio revitalizado possam contribui sumariamente no processo de conscientização sócio-politico-ambiental para a revitalização e manutenção do ecossistema e todo o bioma envolvido.  Sendo assim, desejamos levar para o cenário de pauta das eleições a responsabilidade com o meio ambiente e com a temática de Saúde e preservação Ambiental como um apelo ao poder público competente para que não se repita a indiferença que vem se sucedendo nas gestões que se seguem para que possamos deixar um legado de equilíbrio, responsabilidade e Amor á natureza e ao ecossistema para as futuras gerações.
          A grande luta contra a hegemonia será elevar a pauta política atual, de assistencialismo e  descaso evidente para um Jaboatão justo e sustentável.

“Maior exemplo de comprometimento não há senão aquele que se entrega por completo na luta por seus ideais.”
                                                                                                                             Joel Emidio

Texto por: Alexandre Roseno/Joel Emidio
Estudante de Serviço Social - Estácio-FIR/ Bacharéu em Administraçao-Faculdade Integrada de Pernambuco.
Trecho da volta do Carangueijo - Jaboatão velho

quarta-feira, 25 de julho de 2012

          Fazendo uma retrospectiva no tempo, podemos averiguar que a “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”, nos deixou como legado uma herança rica em desenvolvimento econômico e  tecnológico  mas em contrapartida pode ter desencadeado o visão pré-apocalíptica que estamos sendo obrigados a vivenciar e também sofrer com os que sofrem as conseqüências de atos que foram praticados  por nossos pais e que ainda se repetem em nossos dias comprometendo o bem estar das gerações vindouras. A revolução industrial por sua vez desencadeou a produção a baixos custos e proporcionou a aquisição de bens de consumo ás massas que antes não tinha poder aquisitivo e que agora detinham também o poder de compra, o que proporcionou o consumismo dando origem ás teorias capitalistas. Por outro lado a indústria bélica não tem ficado atrás, amparadas pelo avanço tecnológico vem desenvolvendo armas químicas, biológicas e nucleares que comprometem o futuro da raça humana e nos deixa á mercê da iminente probabilidade da extinção de nossa espécie.tudo isso devido a vários fatores que diretamente ligados ao comportamento humano que tem ameaçado a cada dia sua própria existência com seus atos irracionais.
           Alguns estudiosos acreditam até que nossa era está se encaminhando para uma nova etapa ou seja, uma nova era glacial onde o derretimento das geleiras do ártico e o crescente avanço do mar é apenas o início de mais um ciclo que se reinicia, alguns defendem que seria inevitável e que a ação humana pouco tem a ver com um fenômeno que se repetiria independente das escolhas humanas, mas, sabemos que nossas escolhas sempre influenciam em nosso futuro e principalmente quando diz respeito ao ambiente em que vivemos.
         Do ponto de vista crítico sabemos que o que estamos vivenciando hoje, deve-se ao preço alto que estamos pagando pelo desenvolvimento e industrialização que ajudados pelo crescimento demográfico tem nos colocado na reta final onde ou nos conscientizamos de nossas ações e fizermos o furacão girar em sentido contrário de forma a amenizar o efeito de nossas atitudes e tentar equilibrar novamente o ecossistema de forma menos preocupante até atingirmos um grau de estabilidade aceitável ou estaremos com os dias contados.

    A expansão dos diversos setores de produção, o crescimento econômico e o desenvolvimento tecnológico ocorridos nas últimas décadas proporcionaram muitos benefícios à sociedade como um todo. Porém, unidos ao rápido crescimento populacional e ao comportamento inadequado de consumo, resultaram em consequências indesejadas. A poluição ambiental associada a estes fatos gerou a formação de um passivo com difíceis problemas a serem resolvidos. A grande quantidade de resíduos que foi e continua sendo depositada no meio ambiente alertou de vez o mundo para o risco iminente que corremos e às incertezas futuras.
        Aliados aos problemas da degradação ambiental estão os atuais fatores associados às regulamentações governamentais, além das vigilâncias e pressões por parte de Organizações não Governamentais – ONGs. A falta de uma política ambiental proativa pode levar as empresas a terem altos custos no tratamento de seus resíduos, em conformidade com as exigências legais de cada setor, e às vezes muitos prejuízos com processos de remediação ou recuperação do meio ambiente. Isto acontece nos casos em que ocorre a disposição incorreta sem o devido tratamento. Atualmente, a sociedade de uma forma geral também tem contribuído para pressionar o mundo empresarial quanto às preocupações ambientais. Está surgindo um perfil de consumo onde coloca o conceito de qualidade além da simples adequação ao uso e ao preço. Isso se constata quando deixam de comprar produtos que de uma forma direta ou indireta contribuam para a degradação ambiental do planeta.
     Por outro lado, as pressões de ordem econômica mundial estão aumentando ainda mais a competitividade do mercado. Acordos internacionais, boicotes às importações, certificações de produtos e processos, e os chamados “selos verdes” são algumas das exigências e barreiras, tarifárias ou não, que o cenário atual impõe para a sobrevivência empresarial.
       Assim, a acelerada degradação do meio ambiente, o aumento da atividade regulamentadora, a crescente consciência dos consumidores que passaram a exigir produtos que não agridam ao meio ambiente e a nova ordem econômica supracitada são algumas das razões para que se venha crescendo nas empresas a urgência com relação à necessidade de implementação de sistemas de gestão ambiental. Assim, como o fator ambiental é uma realidade que não pode deixar de ser considerada, ou melhor, deve-se levar em conta obrigatoriamente, algumas empresas já estão incorporando-o ao seu processo produtivo. Elas estão conciliando práticas saudáveis com lucratividade, reduzindo custos, reforçando o marketing da empresa com relação à sua postura ambientalmente correta, e ganhando confiança do mercado. Desta forma, a questão ambiental deixou de ser encarada como um ônus para a indústria e hoje é fator de competitividade, favorecendo a inserção das empresas no mercado globalizado


                                                     Texto por: Joel Emídio
BACHARÉU EM ADMINISTRAÇÃO-FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO

Menção ao Documentário (A Última Hora)




domingo, 15 de julho de 2012

Águas do Jaboatão
Jaboatão Centro
Em um mundo necessitado de uma conscientização ambiental, cada vez mais urgente, se faz necessária uma atitude proativa de todos os que possam se engajar numa luta para salvar o que resta do meio ambiente. A humanidade está mais atenta às questões ambientais, que até então eram negligenciadas, á partir da Conferencia Rio+20 se pôde perceber a preocupação das nações com essas questões, mas apesar de tanta vontade da sociedade civil de mudar algo no tratamento com as questões ambientais, não houve um retorno esperado, por que ainda impera uma ideologia do progresso a qualquer custo em que não há espaço para se pensar um desenvolvimento sustentável.
Em Jaboatão com vários movimentos sociais engajados, com ampla participação da juventude, se propôs fazer algo para mudar o jeito de chamar a atenção para o descaso com o meio ambiente. Foi feito um pequeno vídeo para clamar ao estado e a sociedade civil, com a exigência de um posicionamento sobre um dos principais recursos cada vez mais disputado e sem o qual o ser humano não sobrevive, a água. O Rio Jaboatão que corta a cidade, sendo um dos principais e mais importantes Rios de Pernambuco, se encontra poluído na sua maior parte, pela falta de planejamento urbano e saneamento básico, onde nas suas margens se acumulam lixo, entulho e até dejetos, como é mostrado nesse pequeno documentário chamado “Águas do Jaboatão”. É necessário um projeto de revitalização do rio, replantio da mata ciliar, e uma política de conscientização dos moradores que vivem ao seu entorno, pois sem isso irão se acumular lixo gerando doenças e no período chuvoso, quando o volume do rio aumenta pode ocorrer enchentes, pois os canais e bueiros ficam obstruídos pelos entulhos acumulados. É preciso entender que se não houver uma conscientização da população através da prevenção, com alertas e informação, junto com uma ação do estado na questão do saneamento básico, o problema continuará negligenciado.
O vídeo desde sua produção até a apresentação, mostra que existe uma juventude que está interessada no que acontece na sua cidade, não sendo simplesmente amorfa e sem reação, assim existem realmente pessoas que querem mudar a situação e discutir os problemas que estão até o momento sem solução. Através dos movimentos sociais, como o MJPOP (Monitoramento Jovem de Políticas Públicas), Juventude Suassuna entre outros, a sociedade civil se organiza para reagir frente aos problemas que aparecem no ecossistema em que vivemos, sim ecossistema, pois tende-se a separar sociedade de natureza, como se fossem independentes, mais a verdade é que os seres humanos são também a própria natureza.  

Texto de Swellington Albuquerque Ribeiro Costa
        Estudante de Ciências Sociais-UFPE

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