quarta-feira, 25 de julho de 2012
Fazendo uma retrospectiva no
tempo, podemos averiguar que a “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”, nos deixou como legado
uma herança rica em desenvolvimento econômico e
tecnológico mas em contrapartida
pode ter desencadeado o visão pré-apocalíptica que estamos sendo obrigados a
vivenciar e também sofrer com os que sofrem as conseqüências de atos que foram
praticados por nossos pais e que ainda
se repetem em nossos dias comprometendo o bem estar das gerações vindouras. A
revolução industrial por sua vez desencadeou a produção a baixos custos e
proporcionou a aquisição de bens de consumo ás massas que antes não tinha poder
aquisitivo e que agora detinham também o poder de compra, o que proporcionou o
consumismo dando origem ás teorias capitalistas. Por outro lado a indústria
bélica não tem ficado atrás, amparadas pelo avanço tecnológico vem desenvolvendo
armas químicas, biológicas e nucleares que comprometem o futuro da raça humana
e nos deixa á mercê da iminente probabilidade da extinção de nossa espécie.tudo
isso devido a vários fatores que diretamente ligados ao comportamento humano
que tem ameaçado a cada dia sua própria existência com seus atos irracionais.
Alguns estudiosos acreditam até que
nossa era está se encaminhando para uma nova etapa ou seja, uma nova era
glacial onde o derretimento das geleiras do ártico e o crescente avanço do mar
é apenas o início de mais um ciclo que se reinicia, alguns defendem que seria
inevitável e que a ação humana pouco tem a ver com um fenômeno que se repetiria
independente das escolhas humanas, mas, sabemos que nossas escolhas sempre
influenciam em nosso futuro e principalmente quando diz respeito ao ambiente em
que vivemos.
Do ponto de vista crítico sabemos que
o que estamos vivenciando hoje, deve-se ao preço alto que estamos pagando pelo
desenvolvimento e industrialização que ajudados pelo crescimento demográfico
tem nos colocado na reta final onde ou nos conscientizamos de nossas ações e
fizermos o furacão girar em sentido contrário de forma a amenizar o efeito de
nossas atitudes e tentar equilibrar novamente o ecossistema de forma menos
preocupante até atingirmos um grau de estabilidade aceitável ou estaremos com
os dias contados.
A
expansão dos diversos setores de produção, o crescimento econômico e o desenvolvimento
tecnológico ocorridos nas últimas décadas proporcionaram muitos benefícios à
sociedade como um todo. Porém, unidos ao rápido crescimento populacional e ao
comportamento inadequado de consumo, resultaram em consequências indesejadas. A
poluição ambiental associada a estes fatos gerou a formação de um passivo com
difíceis problemas a serem resolvidos. A grande quantidade de resíduos que foi
e continua sendo depositada no meio ambiente alertou de vez o mundo para o
risco iminente que corremos e às incertezas futuras.
Aliados aos problemas da degradação
ambiental estão os atuais fatores associados às regulamentações governamentais,
além das vigilâncias e pressões por parte de Organizações não Governamentais –
ONGs. A falta de uma política ambiental proativa pode levar as empresas a terem
altos custos no tratamento de seus resíduos, em conformidade com as exigências
legais de cada setor, e às vezes muitos prejuízos com processos de remediação
ou recuperação do meio ambiente. Isto acontece nos casos em que ocorre a
disposição incorreta sem o devido tratamento. Atualmente, a sociedade de uma
forma geral também tem contribuído para pressionar o mundo empresarial quanto
às preocupações ambientais. Está surgindo um perfil de consumo onde coloca o
conceito de qualidade além da simples adequação ao uso e ao preço. Isso se
constata quando deixam de comprar produtos que de uma forma direta ou indireta
contribuam para a degradação ambiental do planeta.
Por outro lado, as pressões de
ordem econômica mundial estão aumentando ainda mais a competitividade do
mercado. Acordos internacionais, boicotes às importações, certificações de
produtos e processos, e os chamados “selos verdes” são algumas das exigências e
barreiras, tarifárias ou não, que o cenário atual impõe para a sobrevivência
empresarial.
Assim, a acelerada degradação do
meio ambiente, o aumento da atividade regulamentadora, a crescente consciência
dos consumidores que passaram a exigir produtos que não agridam ao meio
ambiente e a nova ordem econômica supracitada são algumas das razões para que
se venha crescendo nas empresas a urgência com relação à necessidade de
implementação de sistemas de gestão ambiental. Assim, como o fator ambiental é
uma realidade que não pode deixar de ser considerada, ou melhor, deve-se levar
em conta obrigatoriamente, algumas empresas já estão incorporando-o ao seu
processo produtivo. Elas estão conciliando práticas saudáveis com
lucratividade, reduzindo custos, reforçando o marketing da empresa com relação
à sua postura ambientalmente correta, e ganhando confiança do mercado. Desta
forma, a questão ambiental deixou de ser encarada como um ônus para a indústria
e hoje é fator de competitividade, favorecendo a inserção das empresas no
mercado globalizado
Texto por: Joel Emídio
BACHARÉU EM ADMINISTRAÇÃO-FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO
Menção ao Documentário (A Última Hora)
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