sábado, 26 de novembro de 2011

Jaboatão sobre as nuvens negras do atraso industrial


 industria: Cepasa antiga portela  em Jaboatão Centro

Jaboatão sobre as nuvens negras do atraso industrial

          A cidade de Jaboatão possui uma das maiores renda do Estado, e concentra-se dentro de sua formação econômica a lógica da industrialização. Essa demanda econômica surge em meio ao que podemos chamar de movimento Desenvolvimentismo, quem tem grandes incentivos nos governos nacionalista.
           É de fato que a ideia da industrialização é algo defendido tanto pela esquerda quanto a direita, o que muda é o modo operante de atuação política no processo de intervenção entre as duas ideologias. Pensar em um Jaboatão futuro é questionar o presente como algo a ser mudado tanto na estrutura como no modelo industrial, onde o passado histórico deve ser preservado como um bem da humanidade.
           Hoje a cidade tem em seu centro uma altíssima poluição (fumaça) causada pelas indústrias locais sem contar as demanda in naturas que são jogadas nos rios. Interrogar a lógica imperial burguesa dentro da nossa cidade onde a população encontra-se nos setores de baixa renda torna-se um desafio entre “Golias e Davi” mais que deve ser enfrentado e resolvido de modo coletivo e não pessoal, por se tratar de uma questão de políticas publicas. O tipo de poluição que é exposto a nossa população torna-se desumana trazendo doenças diversas e como sempre destruindo o meio ambiente.
            Propor a destruição do desenvolvimento em nossa cidade é negar a importância da industrialização. O que não se pode ter dentro de uma conjuntura política de mudança social é a hegemonia dos interesses capitalistas liberais. A industria deve ser regulada pelo Estado e muito alem disso ela deve ser pressionada a ter responsabilidade social com a população.
           Segundo Celso Furtado pai do movimento desenvolvimentismo o Processo de industrialização deve propor o Bem-estar social das pessoas e promover a diminuição da desigualdade. Ele ressalta que a economia deve ser ligada ao meio ambiente defendendo um Estado auto sustentável.
           Para Bernardo Sorj essas contradições surge pelo que podemos denominar como modelo político capitalista liberal Estado racionalizador onde se promete a emancipação social como uma imagem  aproveitadora e equilibra o Estado sobre o crescimento econômico esquecendo a odesenvolvimento educacional e social da população como futuro da nação.
           A cidade de Jaboatão dentro de seu contexto de industrialização precisa ser inovado criando-se áreas especificas sem esquecer da importância da sustentabilidade.

fabrica da Cepasa  antiga portela  vista de longe 

2 comentários:

Anônimo disse...

se essa porra fecha jaboatao se acaba

Alexandre Roseno disse...

A ideia não é fechar e sim construir um novo modelo de industrialização onde a sustentabilidade seja o foco.
meu claro amigo a cidade do Jaboatão com certeza é muito mais forte do que uma fabrica capitalista que tem no máximo 700 trabalhadores... somos quasse 1 milhão de habitantes.

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